Seu comportamento na Internet é como seu comportamento em qualquer situação na vida: tanto pode lhe ajudar a conquistar mais sucesso como pode arruinar sua carreira profissional e sua vida. Só depende de você mesmo(a).

terça-feira, 9 de junho de 2015

Os Dez Erros Graves Mais Cometidos Por Usuários nas Redes Sociais

Parece bobagem,
mas esses erros 
podem arruinar sua vida. 


Você pode até achar que isto é exagero, mas lembre-se: quando se trata de sua sobrevivência profissional e social, nem sempre o que você pensa é o que mais importa. Suas atitudes nas redes sociais online, nos blogs e em qualquer espaço na internet (até através de e-mails) são como suas atitudes na vida: podem promovê-lo(a) profissional e socialmente ou podem arruiná-lo(a). No entanto é tão fácil evitar esses problemas. Basta ter bom senso.
Por incrível que pareça, ainda há muitas pessoas que cometem erros graves, tão fáceis de ser evitados, como os descritos na ilustração. O pior é que estes são apenas os 10 mais frequentes segundo a Marketing Pessoal Online. Explico aqui o que significam cada um dos itens citados.
  1. As fotos inadequadas são aquelas em que o usuário aparece com muita frequência sem camisa, com um copo na mão, que pode ser de refrigerante ou água, mas sempre dá a impressão de que ele vive "tomando todas" o tempo todo. Mulheres que aparecem frequentemente de biquíni também devem evitar isto. A razão se baseia no ditado que diz que "tudo, quando é demais, é sobra". 
  2. Há usuários de redes como o Facebook que fazem questão de revelar, com frequência, que gostam de cerveja ou de outras bebidas alcoólicas. Há também os que fazem questão de defender a liberação de drogas ilícitas, achando que isto é "liberdade de expressão". Não percebem que isto faz muita gente achar que elas mesmas são usuárias dessas drogas, mesmo que não sejam. Não há necessidade de se exporem desta maneira.  
  3.  Falar mal do emprego através das redes sociais é um dos piores erros que uma pessoa pode cometer. Isto demonstra que é uma pessoa na qual ninguém pode confiar. Quem quer reclamar de problemas relacionados ao trabalho tem que falar sobre isto com seu próprio líder, no local e durante o horário de trabalho ou num horário marcado para conversar com ele sobre isto.
    É importante também lembrar que postar, "curtir" ou compartilhar postagens com piadas sobre a segunda-feira ou demonstrando estar contente com a chegada da sexta-feira é demonstrar que não está satisfeito(a) com seu emprego. O ato de fazer tais postagens em redes sociais é praticamente um pedido de demissão, mesmo que quem posta não perceba isto. Veja o que especialistas em marketing pessoal também dizem sobre isto aqui.
  4. É preciso ter muito cuidado ao digitar as palavras nas postagens, em comentários, nas mensagens "in box" ou em qualquer outro espaço. São muito comuns os erros crassos como "eu faço isto a muito tempo" (a forma correta é "muito tempo"), "mais" em vez de "mas", etc. Esses erros revelam dificuldade na comunicação através da escrita. O raciocínio geral é de que quem tem dificuldade de comunicação por escrito tem dificuldade de comunicação por qualquer outra forma. Nenhuma organização quer ter em seus quadros uma pessoa nessas condições. Muitos também são os clientes que jamais gostariam de contar com os serviços de um profissional assim. 
  5. Sobre comentários discriminatórios, é importante lembrar que "comentários" não são apenas as mensagens contidas nos espaços para comentários nas postagens. São também as próprias postagens quando estas revelam opiniões de seus autores. São comuns, o Facebook, por exemplo, músicos fazerem postagens criticando negativamente as condições profissionais de outros músicos (mencionando nomes de cantores, bandas, etc.), médicos se comportando também assim em relação a outros médicos, etc. Isto é falta de ética. 
  6. Mentir sobre qualificações profissionais, seja nas redes sociais online ou por qualquer outro meio, é uma forma de expor identificação falsa. Isto é crime, e a mentira, em algum momento, será descoberta. Se o autor or denunciado, as medidas contra ele podem ser bem severas. 
  7. A divulgação de informações confidenciais através da internet ou por qualquer outro meio faz com que as pessoas se afastem de seu autor. O motivo é claro: elas não confiam nele. Dirão a ele, talvez, que não têm usado as redes sociais por algum tempo por estarem muito ocupadas, ou darão outra "desculpa" qualquer, mas a verdade é que se sentem decepcionadas. Isto faz profissionais perderem empregos e clientes.
  8. Um apelido não profissional pode não causar tantos problemas assim. No entanto, numa rede social como o LinkedIn, que existe exclusivamente para relacionamentos profissionais, é algo que pode pesar muito contra o usuário. 
  9. Mentir sobre ausências ou sobre qualquer outra coisa é sempre um grande erro. Cometer tal erro numa rede social é como dar um pontapé inicial para a própria falência. 
  10. Sobre ligações com práticas ilícitas, isto é tão óbvio que dispensa comentários e explicações.
Marketing Pessoal Online explica que isto acontece porque toda pessoa é uma marca mas a maioria das pessoas não se vê desta maneira. Segundo Rafael Dal'Laqua, publicitário graduado pela Universidade Santa Cecília (Santos, SP) com pós graduação em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), isto gera uma falta de ações concretas em torno de seu marketing pessoal. Ele tem razão quanto a isto. Numa rede social, mesmo quando a intenção do usuário é apenas conectar-se com amigos, parentes, etc., é preciso cuidado ao mostrarmos nossa imagem. O nome "rede social" já é, por si mesmo, uma advertência com este sentido. O que nós fazemos, a forma como nos comunicamos, muito de tudo isto é revelado sem nos darmos conta de que isto está ocorrendo. Portanto, evitar palavrões, excesso de gírias, ter o máximo de cuidado sobre o que revelamos, evitar erros como todos os citados acima, ter cuidado com o que postamos, o que curtimos e o que compartilhamos é o mínimo quanto ao que podemos e devemos fazer em nosso próprio benefício.

Leia mais sobre este tema aqui

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Saiba o que significa "curtir" no Facebook para evitar problemas para você.

Antes de "curtir"
uma postagem no Facebook,
o usuário precisa
tomar alguns cuidados muito importantes. 




O Uol Notícias informou hoje que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou uma sentença de primeira instância, que havia condenado duas mulheres a pagar indenização devido a uma publicação na rede social Facebook. O desembargador José Roberto Neves Amorim, relator do recurso, disse que a decisão cria jurisprudência para casos semelhantes. Ou seja, abre amplas possibilidades de que muitas postagens, curtidas e comentários feitos no Facebook e em todas as redes sociais online também possam levar seus autores a condenações. 

O caso em questão, julgado no final do mês passado, é relacionado a uma postagem que denunciava um veterinário de Piracicaba (SP) por negligência em uma cirurgia de castração em uma cadela. As duas mulheres “curtiram” o post e compartilharam, fazendo comentários.

Este foi o primeiro caso que em que o TJ-SP responsabilizou quem “curtiu” e compartilhou um post que seria degradante para alguém. Para o especialista em Direito Digital e sócio do escritório Patrícia Peck Pinheiro Advogados, Victor Auilo Haikal, o tribunal acertou ao punir o "compartilhamento" dos posts, pois o botão da rede social ajuda a difundir uma ofensa. Ele disse que em casos assim é considerada a visibilidade da postagem. Isto porque uma grande rede de conexão de amizades repercute amplamente uma informação sem fundamentação ou razoabilidade.
O fato é que, independentemente de concordar com a postagem ou não, quando o usuário a compartilha, ele colabora com a ampliação da divulgação. Eis porque é necessário ter muito cuidado com as postagens e os compartilhamentos. Mesmo não concordando com o conteúdo, quem o compartilha colabora para que ele seja disseminado na rede. O mesmo acontece com quem apenas "curte" a postagem: nas páginas dos amigos, aparece um aviso de que a pessoa a curtiu. Alguns amigos procurarão ver o que a pessoa curtiu e, assim, a divulgação cresce. Portanto, tanto quem curte como quer compartilha se torna responsável pela divulgação de uma denúncia que pode não ser verdadeira, pode ser um engano, mas no momento em que precisar, vai ser difícil comprovar o engano. No caso citado acima, as duas mulheres terão que pagar R$ 20 mil por danos morais.
Algumas pessoas alegam o que o ato de "curtir" no Facebook nem sempre significa "concordar", pode significar também "gostar". no entanto, é impossível alguém gostar de alguma coisa e ao mesmo tempo não concordar com ela. Além disso, se "curtir" também pode significar "concordar", será impossível o usuário que "curtiu" provar que não concordou.
A Central de Ajuda do Facebook explica:
"Clicar em Curtir dentro de algo que você ou um amigo publica no Facebook é um modo fácil de dizer a essa pessoa que você gostou, sem deixar comentários. É como um comentário, porém o fato de você ter gostado é assinalado abaixo do item.
Por exemplo, se você clicar em um link Curtir abaixo do vídeo de um amigo:
  • O fato de você ter curtido será assinalado abaixo do vídeo.
  • Será publicada uma história na sua linha do tempo, informando que você curtiu o vídeo do seu amigo.
  • Seu amigo receberá uma notificação de que você curtiu esse vídeo."


  • Essas explicações confirmam minha informação de que quem "curte" contribui para a a divulgação da postagem (texto, vídeo, fotografia, etc.). Desta forma, também se torna responsável pela divulgação. Se a mensagem divulgada for uma denúncia sem os embasamentos necessários, todos os envolvidos na divulgação (quem portou, quem curtiu, quem comentou e quem compartilhou) se tornam responsáveis pela divulgação. Por isto, antes de compartilhar ou curtir qualquer postagem, é preciso ter o cuidado de obter todas as informações da fonte de informação. 


    Fontes: 
    . Central de Ajuda do Facebook
    . Uol Notícias - 
http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/68035/tj-sp+condena+duas+mulheres+por+%93curtir%94+post+ofensivo+no+facebook.shtml

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O que um consultor empresarial diz sobre postagens sobre segunda-feira e fins de semana.


Talvez você imagine que isto seja exagero de Renan Kaminski Damasceno, mas não é. Ele diz isto baseando-se em realidades bem fáceis de serem percebidas por todos nós. São várias, mas ele destaca três que considera como principais:

"1) Você passa cerca de 10 horas, pelo menos, dedicado ao trabalho, certo? (8h de trabalho efetivo, 1h de almoço e mais, pelo menos, 1h de deslocamento).
Isso significa que você passa 42% do seu dia de semana trabalhando.
2) Você trabalha, pelo menos, cerca de 220 dias no ano – 20 dias úteis por mês (o normal são 21 ou 22, mas já para desconsiderar feriados) durante 11 meses (um mês de férias).
Isto significa que você passa 60% dos dias do ano trabalhando.
3) Dos 7 dias da semana, você trabalha durante 5.
Isto significa que você passa 71% dos dias da semana trabalhando."
A partir destes princípios básicos, ele constrói uma lógica: "se você diz que odeia a segunda-feira, você passa a impressão de que não gosta do seu trabalho". É óbvio que essa lógica se refere tanto a empregados como a profissionais liberais. O pior é que, já que sua sobrevivência depende do seu trabalho, isto dá a muitas pessoas a impressão de que você não gosta da sua vida. É claro que estas pessoas nunca dirão isto a você, mas é isto que muitas delas pensarão.
Além disto, Kaminski pergunta: "É preciso explicar ainda mais?" - e explica: os grandes profissionais que sempre se destacaram nacional e internacionalmente nem sempre dizem que adoram a segunda-feira, mas nunca mencionaram que não gostam dela.
Maira Rhame publicou um pensamento muito interessante que alguém postou no Facebook: "Em vez de ficar torcendo pela chegada do fim de semana, por que você não arranja uma vida da qual você não precise fugir?".
Muitas são as pessoas que admitem que vão trabalhar na segunda-feira sentindo uma tremenda ressaca, e postam isto nas redes sociais online. Isto é como se fosse uma denúncia contra si mesmo. Neste caso, ninguém precisa ser um especialista para avaliar a questão. O profissional sabe que ele tem que trabalhar normalmente na segunda-feira; portanto, ele sabe também que é necessário impor limites a si mesmo no dia anterior. Ingerir bebida alcoólica é algo que alguém faz porque quer. Ingeri-la em teores que o façam sentir uma ressaca no dia seguinte também é algo que ele só não evita se não quiser. Portanto, a ressaca na segunda-feira é sempre uma demonstração de falta de responsabilidade. 
Neste caso, o "profissional" nem pode ser considerado um profissional de fato. Profissional, mesmo, é aquele que coloca a qualidade de seu trabalho como algo mais importante do que qualquer outra coisa na vida. Para isto, ele tem que ter o seguinte pensamento: se uma pessoa em condições normais não tem cem por cento de eficiência (porque, por melhor que um profissional seja, ninguém é perfeito em coisa alguma), uma pessoa com ressaca obviamente não trabalha tão bem quanto trabalharia se estivesse em condições normais. Além disto, o profissional que não se preocupa em perder o emprego por ser "profissional liberal" precisa lembrar que pode perder clientes, ou perder a oportunidade de conquistar ótimos clientes, porque por melhor que ele seja como profissional, há sempre outros ainda melhores atuando no mercado - e os clientes querem profissionais em quem eles possam confiar sempre mais.
Fontes:

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A Importância do Seu Marketing Pessoal nas Redes Sociais

No Facebook,
cada grupo do qual você participa
é uma rede social diferente. 
Num site de relacionamentos,
você participa de várias redes sociais,
não de apenas uma.
Isto torna sua preocupação 

com seu marketing pessoal 
ainda mais importante.





Na internet, muitas pessoas costumam confundir "sites de relacionamento" com "redes sociais". Equivocadamente, usam as duas expressões como se ambas tivessem o mesmo significado. "Sites de relacionamentos" são sites como o Facebook, o LinkedIn (este, exclusivamente para interesses profissionais), o Twitter, etc. "Redes sociais" são as comunidades que se formam dentro desses sites. No Facebook e no LinkedIn, essas comunidades são chamadas de "grupos". Portanto, o Facebook, por exemplo, pode ser considerado como uma rede de redes sociais, já que permite que uma mesma pessoa participe de vários grupos.
Para entender melhor a preocupação que se deve ter com isto, o usuário precisa entender bem o significado de "rede social", e que não é apenas na internet que existem redes sociais: uma pessoa participa de várias redes sociais ao longo da vida, desde a infância.
Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas e/ou organizações (empresas, órgãos públicos, sindicatos e outras associações) com a intenção de partilhar valores e objetivos comuns. Sem essa intenção, não há razão para uma pessoa participar de uma rede social, porque nela o relacionamento entre  seus participantes se baseia fundamente na identidade entre eles. Um exemplo disto é uma associação de moradores de um bairro ou de uma cidade, que tem por finalidade a discussão e a realização de meios para atender às necessidades comuns dos habitantes. As redes profissionais como sindicatos, federações e confederações tem como objetivos o atendimento a necessidades de suas respectivas categorias profissionais (médicos, professores, jornalistas, etc.)
O sentido de "rede social" na internet não é diferente do sentido desa expressão na vida em geral. É por isto que no Facebook as pessoas criam e se agregam a grupos específicos nos quais demonstram interesses comuns sobre um determinado tema. Há, por exemplo, um grupo ou rede social interessado em literatura, outro em temas políticos, outros para fins filantrópicos, outros específicos para moradores de uma cidade ou um bairro, etc. No LinkedIn, há grupos específicos para empresários, para uma determinada categoria profissional, etc. 
Na vida em geral, uma pessoa pode participar de várias redes sociais: por exemplo, o da igreja que frequenta, o do local de trabalho (a relação entre colegas de trabalho é uma rede social), o do curso que realiza (a relação entre estudantes de um mesmo curso é uma rede social), etc. A mesma coisa acontece no que se refere às redes sociais nos sites de relacionamento. Isto acentua profundamente a necessidade do maior zelo possível de cada participante pelo seu marketing pessoal.
O significado de "marketing pessoal" já foi mostrado em outros artigos neste blog, mas podemos resumi-lo aqui: é a forma como você demonstra para as outras pessoas quem e como você, não apenas fisicamente, mas principalmente quanto ao seu estilo de vida, seu caráter, sua formação educacional, etc. Isto significa que o que pode resultar do seu comportamento numa rede social online é igual ao que pode resultar do seu comportamento em qualquer outra rede social na sua vida: você tanto pode alcançar sucesso na profissão como fracasso na vida. Mas isto depende principalmente de você mesmo. Ou seja: da sua sensatez ou insensatez. 
Portanto, para usar uma rede social online, o interessado precisa adotar uma estratégia de marketing pessoal. Sim, porque atualmente grande parte da promoção pessoal depende dos relacionamentos que as pessoas criam nas redes sociais na internet e na vida em geral. Esses relacionamentos são essenciais para o sucesso profissional e o bem estar pessoal.
Digo isto porque está muito evidente que as redes sociais online estão cada vez mais promovendo uma revolução e, ao mesmo tempo, uma evolução na forma das pessoas e das organizações se relacionarem entre si. A maneira como uma pessoa se comporta numa rede social se torna sua marca. No caso de uma rede social na internet, essa marca é muito mais profunda. Por isto se faz necessário um plano de marketing pessoal na internet. Este plano será abordado na próxima postagem.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O Marketing Pessoal nas Redes Sociais (2ª Parte) - A Comunicação Assertiva

Precisamos ser assertivos 
em todos os momentos da vida,
principalmente nas redes sociais.
                                             









Ser assertivo - e não "acertivo" - não significa "estar certo", e por isto a palavra é escrita com "ss", não com "c". Porém, tem algo a ver com "estar certo" no sentido de "agir corretamente", tal como Vera Martins explicou no Programa do Jô (assista ao vídeo). "Assertividade" é a habilidade de se fazer as coisas da maneira mais apropriada, como Vera mostra no exemplo dado por ela na entrevista. Portanto, "comunicação assertiva" é a forma de se revelar uma opinião, pensamentos, sentimentos, crenças ou descrenças de maneira sincera sem desrespeitar os direitos das outras pessoas - ou seja, evitando palavrões, termos chulos, agressividades, etc., nos relacionamentos com outras pessoas. Isto é fundamental para quem utiliza redes sociais online, onde devem ser evitadas piadas pornográficos (como imagens e/ou só com textos), comentários com palavrões (estes não serão vistos só pelos seus amigos), etc. Postagem deste tipo denigrem o marketing pessoal de quem as pratica, e por isto já fizeram muita gente perder empregos e até mesmo o direito de exercer a profissão, seja esta qual for.
Vera Martins é uma das mais conhecidas consultores de comunicação assertiva no Brasil. No vídeo acima, ela destaca a importância da assertividade entre patrões ou líderes e funcionários, mas é claro que o mesmo exemplo é válido para conversas entre amigos. Porém é óbvio que o exemplo que ela cita também é válido para o uso assertivo de redes sociais, blogs, e-mails, etc. Afinal, como diz Mário Persona no vídeo no artigo anterior, quando usamos a internet não estamos lidando apenas com computadores, estamos nos relacionando com pessoas. Quando eu posto um artigo como este, por exemplo, eu estou me relacionando com pessoas que podem acessá-lo em qualquer lugar do mundo. Por isto, tenho que ter o cuidado de respeitar opiniões diferentes, culturas diferentes, religiões diferentes, e procurar evitar todos os tipos de constrangimentos que possam ocorrer.
O mesmo acontece numa rede social, mesmo num relacionamento entre pessoas de um mesmo país, mesmo estado, mesma cidade, mesma família, etc.
Numa rede social como o Facebook, por exemplo (a mais usada no mundo atualmente), caso uma pessoa tenha algo a dizer contra uma postagem feita por alguém, não tem nada demais se fizer um comentário revelando apernas uma opinião a favor ou contrária, desde que este seja feito de forma educada, respeitosa em todos os aspectos. Porém, se deseja demonstrar uma insatisfação por um motivo qualquer, não deve fazer isto num espaço que possa ser visto por outras pessoas; deve enviar uma mensagem particular à pessoa à qual pretende se dirigir. Por sua vez, a pessoa que recebe a mensagem tem o direito de resposta, que deve ser dada na mesma condição - particularmente e dentro de limites respeitosos.
Este é um dos principais motivos pelos quais o usuário de um rede social tanto pode obter sucesso na vida como pode aprofundar-se no fracasso. Tudo vai depender principalmente dele mesmo, ou seja, de como ele se comporta como usuário da rede. 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O Marketing Pessoal nas Redes Sociais (1ª Parte)




Mário Persona, 
especialista em marketing, consultoria empresarial, comunicação social, etc., 
dá excelentes "dicas" sobre o que se pode 
e o que não se deve fazer 
numa rede social online durante uma entrevista a Audrey Salatti na TV +. 
Você pode ver outros vídeos com as "dicas" de Mário Persona no Youtube
procurando "Mário Persona - Comportamento Ético nas Redes Sociais".  


Toda pessoa tem que se preocupar 
com seu aspecto profissional
mesmo nos momentos 
em que não está exercendo a profissão. 

Prestem bastante atenção numa "dica" que Mário Persona dá na entrevista: quando você usa a Internet para publicar algo, seja em blogs ou em redes sociais, deve "esquecer" que está usando um computador e se lembrar que está se relacionando com pessoas. Isto significa que você deve publicar - ou "postar" - o que quiser, porém pensando, ao mesmo tempo, no que essas pessoas provavelmente esperam de você.
Mesmo nos momentos de lazer, em festas, simples encontros entre amigos, toda pessoa tem que se preocupar em manter uma boa imagem, a melhor postura e a melhor conduta possível. Isto poderá ajudá-lo a ser indicado, recomendado. A falta de preocupação com esse comportamento pode não apenas fazer com que ela não seja indicada; pode até mesmo arruinar sua carreira. Isto se chama "marketing pessoal". Não Internet, isto não é diferente. O chamado "mundo virtual" não um mundo diferente do real, faz parte do mundo real.
Quando falamos em marketing pessoal, geralmente as pessoas associam isto à maneira como se vestem para determinadas ocasiões. "Marketing pessoal" é fundamentalmente a forma como você será lembrado pelas pessoas com quem você se encontra pela primeira vez, ou mesmo com que você se encontra frequentemente, ou com quem você se relaciona pelas redes sociais, por telefone ou seja como for. O marketing pessoal é o conjunto de tudo que possa representar sua "marca registrada": a maneira como você se veste, a maneira como você fala, seu comportamento num almoço ou jantar ou em qualquer evento, etc.
Não é apenas isto. Atualmente o marketing social das pessoas se evidencia nas formas como elas usam as redes sociais online. Isto é algo que requer muito cuidado. Por isto, os usuários precisam saber quais são os objetivos e as finalidades dessas redes e o que se deve fazer para evitar de colocar em risco sua própria segurança e não causar constrangimentos a outras pessoas.

As finalidades das redes sociais.

As redes sociais online - também chamadas "redes sociais virtuais" ou "sites de relacionamento" - são espaços disponibilizados na Internet que permitem a partilha (ou "compartilhamento") de informações, opiniões, etc., em formato de textos, fotografias, desenhos, vídeos, etc. As redes formadas através do Facebook, por exemplo, permitem formações de grupos - ou "comunidades virtuais" com a participação de pessoas autorizadas pelo administrador (sugiro muito cuidado com relação à autorização de participação de pessoas não conhecidas) com finalidades específicas ou não, ou para discussões e debates sobre temas específicos ou variados. 
No Brasil, atualmente as redes sociais online respondem por mais de 60% do tráfego via Internet. Atualmente elas são as principais formas de relacionamentos pessoais (não individuais ou muito particulares) e profissionais. As mais populares no Brasil são o Facebook, o Orkut e o Twitter. O Facebook é o mais abrangente, facilitando principalmente inter-relações de interesse profissional, mas sem perder o caráter social. O Orkut, rede filiada ao Google, permite que as pessoas criem novas amizades (neste caso todo cuidado é pouco) mas seu principal objetivo é ajudá-las a manter relacionamentos já existentes (o que é muito mais recomendável em qualquer rede). 
O Twitter é uma rede social com a função de um servidor para microblogging (1) que permite que seus usuários enviem mensagens e leiam suas próprias atualizações. Suas mensagens podem ser enviadas por SMS, serviços instantâneos, e-mail,  MP3 ou colocados à disposição na Internet. 
Outra rede social que também está se popularizando no Brasil é o LinkedIn. Esta tem objetivos mais voltados para relações profissionais. Veja maiores detalhes a respeito neste artigo: https://sites.google.com/site/empreendaea/veja-como-o-linked-in-funciona-e-participe-do-empreenda

O que o usuário das redes sociais online precisam evitar

Os relacionamentos online podem oferecer tantos perigos como os relacionamentos pessoais quando não tomamos os devidos cuidados. Na maioria dos casos, a exposição ao perigo se dá muito mais por descuido dos próprios usuários do que por outros motivos. Quando dizemos que as redes sociais permitem as trocas de informações pessoais, muita gente confunde a palavra "pessoais" com "individuais", que não tem o mesmo significado - embora até em alguns dicionários sejam relacionadas como "sinônimas". "Informação pessoal" é toda informação dada pela pessoa sobre si mesma sem que haja problemas se estas forem conhecidas por outras pessoas. Por exemplo, opiniões sobre fatos, demonstração de conhecimentos profissionais, demonstrações de que é uma pessoa bem informada sobre fatos importantes, etc. "Informações individuais (ou 'particulares')" são aquelas relacionadas a tudo que só deve ser conhecido pela própria pessoa ou por pessoas às quais tais informações interessem particularmente ou que sejam de sua confiança. 
Numa rede social online - qualquer que seja - as informações individuais devem ser evitadas. No Facebook, alguns usuários tem feito circular uma postagem com um texto mais ou menos assim: 
"As mudanças no Facebook estão permitindo que pessoas sem nossa autorização vejam todas as nossas postagens...etc." 
O texto, divulgado por pessoas preocupadas com sua privacidade, orienta os amigos a clicarem em determinados locais (fotos, nomes, etc.) com o objetivo de garantir maior segurança. Ocorre que esses cliques em nada ajudam quanto a isto porque, por mais restrito que seja o número de pessoas com permissão para ver as postagens, sempre será muito grande o número de pessoas não conhecidas que poderão vê-las. Os usuários precisam ter em mente que, numa rede social - e especialmente numa rede social na Internet - a privacidade total é algo impossível. É como você querer ficar sentado num banco de uma praça pública por algumas horas e não querer ser visto pelas pessoas que passarem por ali. 
Em casos assim, a falta de segurança não ocorre por causa de mudanças no Facebook ou em qualquer outra rede social, mas apenas porque o usuário posta coisas que não deveria postar. Se você é usuário de uma ou mais dessas redes, a responsabilidade por aquilo que você postar é exclusivamente sua. Portanto, o que ocorrer por causa dessa postagem é também responsabilidade exclusivamente sua. Caso você queira comunicar-se particularmente com alguém, faça-o por telefone, ou envie um e-mail à pessoa pedindo para ela telefonar para você, etc. Enfim, utilize outros meios que não sejam redes sociais online, por dois motivos: a) sua informação pode ser vista por outras pessoas que talvez você nem saiba quem são; b) as informações particulares não dão finalidades das redes sociais (elas não são proibidas, mas isto é porque é você quem tem que ter a consciência de não publicá-las). 


(1) "Microblogging" é um tipo de blogue que permite a publicação de textos com até 200 caracteres para serem vistos publicamente ou por pessoas escolhidas pelo usuário.